Gás de cozinha ficará mais caro a partir desta terça em Colatina e preço do botijão pode chegar a R$ 75

A botija do gás de cozinha poderá ser vendida por até R$ 75 em Colatina, a partir desta terça-feira (01). O reajuste é reflexo do aumento do preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), em botijões de 13 kg para consumo residencial, que ficaram 5% mais caros nas refinarias da Petrobras desde a última sexta-feira (28).

Segundo revendedores de gás do município de Colatina, a distribuidora inicialmente coloca o preço máximo no mercado, mas com o passar dos dias, começam as negociações entre as distribuidoras e as revendedoras e o preço final poderá diminuir. Essa prática é de regra, com isso, o botijão de 13 kg, que chegará a R$ 75 a partir desta terça-feira, poderá se estabilizar no município em R$ 73 ou R$ 74 já na próxima semana. “Estou me referindo às revendedoras oficiais, os autônomos não tenho condições de saber como eles irão praticar os preços”. Revela um dos maiores revendedores de gás do município de Colatina     

De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Revendedoras de Gás do Espírito Santo (Sinregás), Cleber dos Santos Almeida, cada botijão custará ficará entre R$ 3 e R$ 5 mais caro a partir desta terça, dependendo da marca do produto.

“A Petrobras anunciou o reajuste na sexta-feira, mas as distribuidoras ainda tinham alguns produtos em estoque e, por isso, conseguimos manter o preço antigo até hoje [segunda-feira]. Mas a partir de amanhã, já entra em vigor o novo preço”, ressaltou.

O reajuste no preço do gás de cozinha, anunciado pela Petrobras na semana passada, foi o sexto consecutivo desde maio. Com isso, o preço do produto já acumula uma alta de 5,3% no ano.

Com o novo reajuste, o preço médio nas refinarias é de R$ 29,27 por botijão de 13 quilos. Segundo a Petrobras, a disparada do dólar e os altos valores do GLP, especialmente nos Estados Unidos, são fatores que explicam a crescente elevação do preço. A tendência de alta ainda deve permanecer em setembro e estaria ligada à temporada de furacões nos EUA.

Ainda de acordo com a estatal, o valor praticado é referente a cotações internacionais, além do custo de importadores, como fretes de navios e taxas de transporte. Por meio de nota, a Petrobras disse que esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional (para cima ou para baixo). A empresa destaca também que preço final do botijão é definido pelos distribuidores.

O último reajuste do GLP havia ocorrido no último dia 13 e também foi de 5%. O início deste ano foi marcado por cinco reduções no preço, devido à queda dos preços do petróleo.   

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