O distrito de Itapina, localizado a aproximadamente 36 km de Colatina, foi povoado por volta de 1910 por imigrantes europeus, especialmente italianos, alemães e sírio-libaneses. Se tornou um dos conjuntos urbanos mais significativos do norte do estado, referência na produção de café no noroeste capixaba.
Com vários casarões, o distrito é considerado a história viva do município, onde seus costumes são mantidos até os dias de hoje. Muito talvez pelo distanciamento da sede, assim podendo manter-se livre dos costumes de cidades maiores como Colatina e a cidade vizinha Baixo Guandu, que também exerce influência local.
No primeiro mandato do atual prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, pensava-se em construir um sistema que pudesse ligar o distrito de Itapina com o BR 259. Na época os estudos não seguiram, pois a estrutura deveria suportar automóveis, com isso, seria necessário a construção de pilastras dentro do Rio Doce, sendo então rejeitado pelo Governo Federal.
Segundo Balestrassi, o projeto agora é outro. “O primeiro passo é contratar um estudo para saber se as pilastras existentes suportam a construção de uma passarela, que não seria para tráfego de carros, mas de pedestres, ciclistas e motociclistas”. A reunião entre o prefeito Guerino e sua equipe para tratar do assunto já está agendada.
“As pilastras já estão construídas há décadas, se suportar a estrutura desejada, não serão necessárias mais construções dentro do Rio Doce, desta forma, é mais fácil conseguir a autorização do Ministério do Meio Ambiente”, revela Guerino.
A passarela, segundo moradores de Itapina, não só irá melhorar a acessibilidade da população, tanto moradores como turistas, mas o dia a dia da comunidade, que precisa sair do distrito para trabalhar e estudar.
ITAPINA
Colonizada por italianos, alemães, sírios, turcos e libaneses, o distrito de Itapina viu florescer uma rica sociedade, cujo testemunho são residências e repartições comerciais que resistiram ao declínio da cidade devido ao êxodo rural. Possui atualmente cerca de 3.000 moradores, sendo que desses, apenas 30% moram no perímetro urbano da bucólica vila.
Atualmente a vila recebe diversos turistas para visitas as construções preservadas, passeio de trem até Colatina, Vitória ou Belo Horizonte pela Ferrovia Vitória-Minas, travessia do Rio Doce, por balsa, gratuitamente; cachoeiras totalmente conservadas e limpas; Reserva Ecológica De Itapina e a ponte inacabada com uma vista maravilhosa do pôr-do-sol no Rio Doce entre vales e montanhas.
Para os moradores e turistas que pretendem visitar Itapina utilizando a Balsa, atenção para os horários:
De segunda à sexta feira
6h às 10h
12h às 15h
17h às 18h
No sábado
6h às 9h
12h às 13h
Domingo
A balsa não funciona
6 respostas
Esse prefeito é o cara, tem visão das coisas q a cidade necessita. Mais uma vez parabéns.
Deixando claro q os Descendentes de Suíços tbm chegaram a Itapina e porto Belo e a vargem do Arroz, inclusive meus avós e seus irmãos..
Família Victer.
Gostaria que falassem tbm nessa matéria.
É isso aí nosso Prefeito, vamos ressuscitar a História de Itapina, pois no passado, tivemos banco, cinema, posto de gasolina, armazém de material de construção e café, etc!
Nao podemos deixar nossa historia morrer
Nossas raizes teve grande participacao
Na historia
Desse lugar
Chegou a hora
De trabalhar
E fazer acontecer
Por que não reconstruir a ponte e também construir a passarela? Itapina merece! Acho que tentar as duas obras é válido, se possível.
Por que não concluir o asfalto ligando Itapina a Colatina pelo lado sul, já que de Colatina a Santa Joana está pronto?