O boletim Covid-19, que é publicado diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, contabiliza 280 óbitos até esta quarta-feira (14). Foram registrados 69 novos casos da doença contra 91 curas registradas. Nesta terça-feira (13), foram contabilizadas 2 mortes.
O total de casos confirmados da Covid-19 até a presente data é de 17.512 pessoas que foram contaminadas desde o início da pandemia. Destes encontram-se clinicamente curados 16.604. Dos contaminados, 565 estão em isolamento domiciliar.
Na rede hospitalar tanto nos hospitais públicos como nos privados estão internadas 63 colatinenses.
NÃO VOLTARAM PARA TOMAR A SEGUNDA DOSE
No Espírito Santo, três em cada dez pessoas não voltaram para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. A informação foi dada pela coordenadora de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde, Danielle Grillo Pacheco Lyra.
“Toda vez que temos multi doses é mais difícil o esquema operacional. Aqui no estado esse dado é passível de atualização, mas nós contabilizamos que 28% da população não retornou para tomar a segunda dose dentro do prazo”, afirmou Danielle.
A orientação da Sesa é que, mesmo que ultrapasse a data, a pessoa deve fazer o agendamento para tomar a segunda dose.
“Temos distribuído para os municípios as segundas doses de vacinas sempre depois de três semanas após a primeira dose. Isso porque quando chegar a hora a pessoa já terá o imunizante disponível. Em relação a AstraZeneca é a mesma lógica, porém com o tempo maior para distribuição”, ressaltou a coordenadora.
Atualmente o estado tem recebido duas vacinas, a AstraZeneca, de Oxford, Estados Unidos, e a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto brasileiro Butantan em parceria com o laboratório da China.
Ambas vacinas possuem duas doses. A AstraZeneca tem um período maior para a aplicação da segunda dose, são necessárias no mínimo 12 semanas; o que equivale a aproximadamente três meses. Já a segunda dose da CoronaVac precisa ser aplicada quatro semanas depois da primeira, ou seja, um mês.
A diretora da regional do Espírito Santo da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), Ana Paula Burian, acredita que as pessoas não estão retornando por três motivos:
– Não conseguem agendar a segunda dose;
– Esquecem;
– Acreditam que uma dose é suficiente.
“A segunda dose não é agendada automaticamente. O paciente precisa entrar no sistema e marcar. Mesmo saindo do posto de vacinação com uma possível data para a segunda dose, ele precisa fazer o agendamento pelo sistema igual fez na primeira vez”, frisou a médica Ana Paula.