Com altas constantes da gasolina, carros econômicos impulsionam vendas nas concessionárias de Colatina

De acordo com a Associação de Revendedores Independentes de Veículos do Espírito Santo (ARIVES), os modelos seminovos mais vendidos no Estado continuam sendo os populares. A escolha por tais veículos é justificada pela economia. 

Em Colatina, por exemplo, um carro com motor 1.0 faz, em média, na cidade, faz cerca de 12 quilômetros com um litro de gasolina. Já um com motor 1.8 e câmbio automático, por exemplo, faz entre 6 e 7 km/l. Se os donos percorrem 100 quilômetros por semana, significa que o do carro que bebe mais, vai comprar 10 litros de combustível por semana, ou 40 litros por mês. O veículo econômico vai usar 7 litros por semana, ou 28 litros/mês.

Na ponta do lápis, com a gasolina na faixa de R$ 6 o litro, o gasto do dono do 1.8 seria de R$ 240 ao mês e o do econômico, de R$ 168. Em um ano, caso o preço da gasolina fosse congelado, o primeiro gastaria R$ 2.880 e o segundo, R$ 2.016, um valor de R$ 864 a menos para o motorista do automóvel mais econômico. 

Essa conta na ponta do lápis tem sido feita por muitos proprietários que têm optado por escolher motores com potência menor, porém, que consomem bem menos. Em entrevista ao Portal de Notícias ES Fala, o funcionário de uma revenda de carros usados, localizada em São Silvano, explica os motivos que estão mudando o hábito do motorista brasileiro:

“Custo benefício em geral. Pneu, ver o consumo de combustível por quilômetro e também a durabilidade das peças, além da manutenção. Tem umas dicas para os clientes que queiram circular pelo trânsito e economizar: sempre trafegar com o veículo na marcha menos forte, com a rotação mais baixa possível, evitar congestionamento e pegar vias alternativas. Fazendo isso, no final das contas você vai gastar bem menos”, afirma o vendedor. 

Ele ressalta que em motores inferiores a manutenção é bem mais barata.” Nossa, nem se compara. Uma troca de óleo que custa R$ 500, por exemplo, vem prá R$ 250. Uma correia dentada de R$ 200, dependendo do carro, você vai pagar entre R$ 1 mil e R$ 1,8 mil. É bom lembrar que um fator que leva o carro para a manutenção, seja ela cara ou barata, é o próprio erro do condutor, por não ter cuidado com ele”, destacou.

Enquanto a indústria produz automóveis mais econômicos, o preço dos combustíveis não para de subir. Neste semana, os postos de Colatina apresentaram reajustes causados pela forma como os derivados do petróleo são vendidos pela Petrobras. 

Foto ilustrativa captada nas redes sociais.

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